Olá amigos da Canário,
Gostaríamos de tratar de um assunto que afeta diretamente nossa atuação profissional: o intermediador nas negociações imobiliárias.
Seria esse profissional dispensável em todos os negócios imobiliários?
Sabemos que em uma negociação cada uma das partes acredita ter mais razão que a outra. Essa postura simples já gera de imediato conflitos que causam desgastes.
Se as partes se relacionarem diretamente, com certeza o desgaste poderá ser irreversível. Uma simples palavra, ou mesmo uma insinuação no sentido de dizer que a coisa negociada não vale aquilo que o vendedor imagina valer, já é o suficiente para criar uma inimizade e construir uma imagem distorcida do outro.
Se imaginarmos uma progressão nesse desgaste, poderemos acreditar que a situação possa evoluir até mesmo para uma agressão física.
É justamente para equilibrar o negócio e evitar o desgaste entre as partes que existe o intermediador de negócios. Esse profissional não trabalha nem para um nem para o outro. O compromisso dele é com o resultado do negócio.
Se ele é fundamental para a conclusão com sucesso da negociação, então é mais do que justo que ele ganhe sua comissão diante da negociação.
Excomungar um intermediador de negócios, e não querer pagá-lo, é ignorar a importância fundamental que ele incorpora diante de uma negociação. Sem ele o fracasso é quase uma certeza.
Além do mais, um negócio não encerra quando as partes dizem sim. É necessário verificar se o a coisa negociada é passível de transferência, está regular e livre de empecilhos que talvez nem mesmo o proprietário saiba que existam.
Mesmo que esteja tudo regular, é necessário reduzir a termo tudo que foi negociado, traduzindo em um contrato que garanta o acordo e faça que a negociação conclua conforme combinado.
Para todas as fases do negócio (antes , durante e após), o intermediador é sempre uma peça fundamental, por isso, valorizem o nosso trabalho. Somos profissionais trabalhando para ajudar pessoas a realizarem sonhos.
Sucesso a todos, forte abraço e até a próxima.
